Texto publicado no Dinheiro Vivo
Chicago, 2010. O veterinário Bruno e a gestora de marketing Inês deliciavam-se com pipocas de todos os sabores. De viagem pelo berço das pipocas, perceberam que, por lá, elas degustam-se, não se mastigam.
Uns anos depois, já em Portugal, quiseram matar a saudade, mas perceberam que pouco havia, além das banais pipocas de cinema: “Começámos a achar que seria interessante ter uma marca de pipocas gourmet”, contou Bruno Almeida ao Dinheiro Vivo.
Em 2012, a ideia começa a ganhar forma e já este ano lançam a Zeapop (Zea, de zea mays, o nome técnico de milho, e pop de estourar). A primeira marca de pipocas gourmet em Portugal.
Para já, estão à venda em 10 lojas na Grande Lisboa. “Começámos a colocar os nossos produtos nas lojas em março e os primeiros indicadores são muito positivos. Em alguns casos, as lojas já estão a repetir as encomendas”, explicou Bruno Almeida.
O objetivo é, claro, continuar a crescer, chegar a mais mercearias finas e lojas gourmets de todo o país, “antes de olhar para outros países”. Mesmo na Europa, são poucos os produtores de pipocas air popped, ou seja, pipocas cujo grão de milho estoura em contacto com o ar, sem a utilização de uma gota de óleo.
Neste momento, A Zeapop existe em sete sabores: pimenta rosa, flor de sal, gengibre e canela – os mais vendidos -, chocolate, coco, café e caramelo clássico. Os ingredientes são todos naturais, ao contrário dos das pipocas de cinema, que levam uma mistura de açucares e vários és.
Mas já estão a decorrer os testes para lançar, em abril, novos sabores, salgados, como por exemplo, pipocas com sabor a queijo e azeite e ervas. “O conceito é de snack, os adultos passam a ter as suas pipocas, para acompanhar com um vinho, por exemplo”, adiantou o dono da Zeapop.
A produção é própria e os preços variam entre os 3 euros, embalagem com zip de 75g, e os 9 euros, frasco de 180g.